Se dizias vir às duas,
Eu por exemplo já desviava olhares do acertar das horas,
E concentrava-me no descascar da humidade,
que o Charlie Parker provocava,
O tal que fazia efeito térmitas quando parecia subir pelas paredes,
Como gostavas de dizer,...
Há situações e situações de analogia,
entre a necessidade de comer conversas despropositadas,
E a solidão considerada por si só como lição de música,...
E de tudo a menor das coisas no beijo de compra,
Com que me exemplificavas,
Dia sim dia não,
Como a culpa mói mais a nossa carne,
que a doença
A nossa ansiedade na espera de alguém que talvez chegue.
ResponderEliminarE por vezes ng chega
EliminarExcelente a música de Charlie Parker.
ResponderEliminarCom toda a razão era conhecido por "pássaro" - "Bird".
Sou fã de sax.
Texto poético muito bom.
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Sempre feliz pela sua presença, Maria.
EliminarObrigado de novo
Este Charlie Parker é insubstituível. Obrigado pela partilha.
ResponderEliminarO poema é excelente, os meus aplausos.
Continuação de boa semana, caro Miguel.
Abraço.
Obrigado jaime.
EliminarSempre feliz pela sua presenca . abraço
Os dois primeiros versos lembraram-me do Principezinho e a Raposa:
ResponderEliminardisse a raposa - "Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz."
Disse também a raposa: "A linguagem é uma fonte de mal entendidos."
Que bonito elogio.
Eliminar:-)
Deixa-me feliz.
Obrigado pela presença