Paixão,
a cara semi-limpa com o avental
malcheiroso,
cheio de nódoas de sangue pisado
dos animais a quem se tirou a vida,...
um beijo na própria consciência,
o repisar de tantas vezes que se foi
feliz,
com aquela mão,
uma pele áspera num rosto
sem idade,
e o principal poema tosco,
hemafrodita até,
mas que subia pelas veias acima,..
e depois a noite,
o eterno impropério
da noite,
como quem espera pela eternidade
recém-nascida
Um avental como farda de um (a) sanguinário (a).
ResponderEliminarUma correta interpretação
Eliminar😀
Poema realista de quem se conformou com a vida.
ResponderEliminarOu não teve condições de nunca mudar.
É a vida por vezes tão ingrata para alguns
Boa semana.
:)
É uma interpretação possível.
Eliminar:-)
Obrigado pela presença