2021/09/17

Coisas disformes

 


A lonjura,

Ou um corte longitudinal na consciência,

De onde em vez de sangue brotam fios enleados de grotesco,

Coisas disformes,

Que cheiram a anormalidade iludida,

E a decisões mal tomadas,...


Por mim circundo-as com versos,

Na esperança de haver um além que me possa servir de destino,

Em vez do prato de sopa de coisa nenhuma habitual 

8 comentários:

  1. E os versos podem ser muito mais que "um prato de sopa de coisa nenhuma".
    Excelente poema, os meus aplausos pelo talento criativo que as suas palavras revelam.
    Bom fim de semana, caro Miguel.
    Abraço.

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  2. De fato, nesse lugarejo intimo os fios são disformes, pois a tal consciência grita depois das más escolhas e suas consequências. No mais em todas as circunstâncias ela emudece ou sussurra, balbucia, e não a ouvimos antes de......
    Então o jeito é apaziguar nossa mente e coração com a poesia.
    Sempre com a imaginação aflorada hein poeta!!
    Beijo 💋beijo !!!

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  3. Isso! É melhor sempre circundar-se de poesia. Pois "a poesia é para comer".

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Acha disto que....