2021/09/10

A memória permanece

 esta noite,

nem mesmo as nuvens que

fazem a vontade,

e escondem a lua,

desmaiam a forma como

os teus olhos trabalham,

intoxicados,

afogados na cacimba

irrisória do dealbar do dia,...


há muito mais por contar,

assim queiramos desnivelar o

chão onde caminhamos,

e esperar pelo futuro aninhados

no canto dos sítios em que passamos,

a cantarolar o que nos adormecia em

crianças



8 comentários:

  1. O desejo de retornar a momentos memoráveis da infância.

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  2. Gostei do poema, é excelente.
    Bom fim de semana, caro Miguel.
    Abraço.

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  3. O chão por onde caminhamos plasma de forma invisível o que pensamos e sentimos. Um belo dia nos retorna através da memória extra sensorial.

    Beijos apressados , mas doces.

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  4. Lindo entrelaçar de palavras!

    Cantarolemos sempre o que nos fazia felizes em criança!

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