2021/05/23

Língua morta

 


Do teu corpo eu nunca terei medo,

Mesmo que dele um dia penda toda a superficialidade da morte,

A mesma que de outras cartas por escrever,

Nos devolve a metáfora da solidão,

E de um fim que não dá conta certa,...


Nunca me amedrontaràs,

Digo-te,

Com a reflexão inocente de que já não temo o sexo,

Nem o cabelo espartano que ele sempre me pareceu ter,

E me tirava o sono só porque eu sou a locução imperfeita do anonimato,...


Aliás,

Fica definido,

O medo do teu corpo é língua morta, 

nos meus passos que escoltam o sorriso que ainda procuro 

4 comentários:

  1. O sexo bem sucedido imprescindível nos relacionamentos.

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  2. Sabe amigo,
    Eu gosto de ler
    sem analizar, só ler
    e me deixar envolver
    por sua escrita.
    Sou grata por ler no Espelhando
    e em outros espaços que escrevo.
    Bjins de bom domingo.
    CatiahoAlc.

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    Respostas
    1. Obrigado.
      Eu agradeço
      :-)
      É bom saber que alguém lê os nossos devaneios

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