diziam que a história ia acabar por resolver-se,
provavelmente o velhote morreria de doença,
e a casa ficaria abandonada,
com os banquinhos de louça à porta,
e um gato partido, sem rabo e uma orelha,
quase rés-vés a estilhaçar-se no chão,...
entretanto,
o vento beijava as paredes encardidas
daquele casebre de interior,
e lá de dentro sobravam gemidos,
arremelados com latidos de cães doentes,
que fuçavam o chão à procura de comida,...
de quando em vez alguém demandava
notícias do velhote,
até que ninguém mais voltou aquele lugar,
onde só a chuva insistia em querer
rezar,....
no dia em que o gato escaqueirou-se
dentro da poça de lama mais anunciada,
e o dono da casa deu o último suspiro,
apareceram dois de fato e gravata,
a querer fazer negócio com o terreno,..
a história resolveu-se,
mas tudo ficou votado ao abandono
mais colorido possível
provavelmente o velhote morreria de doença,
e a casa ficaria abandonada,
com os banquinhos de louça à porta,
e um gato partido, sem rabo e uma orelha,
quase rés-vés a estilhaçar-se no chão,...
entretanto,
o vento beijava as paredes encardidas
daquele casebre de interior,
e lá de dentro sobravam gemidos,
arremelados com latidos de cães doentes,
que fuçavam o chão à procura de comida,...
de quando em vez alguém demandava
notícias do velhote,
até que ninguém mais voltou aquele lugar,
onde só a chuva insistia em querer
rezar,....
no dia em que o gato escaqueirou-se
dentro da poça de lama mais anunciada,
e o dono da casa deu o último suspiro,
apareceram dois de fato e gravata,
a querer fazer negócio com o terreno,..
a história resolveu-se,
mas tudo ficou votado ao abandono
mais colorido possível
Gostei bastante!
ResponderEliminarTão triste e infelizmente tão atual...
ResponderEliminarUm bom fim-de-semana :)
https://www.healthyfoodandme.com/
Obrigado a ambas pelos comentários.
ResponderEliminar:-)
Muito bom. Boa Continuação
ResponderEliminarCumprimentos Os Piruças
Muito obrigado, os Piruças, mais uma vez
ResponderEliminarPra mim esse é um belíssimo poema sobre o tempo. Me senti... extasiada.
ResponderEliminarAdorei!! Continua.
ResponderEliminarwww.edepoisdoclick.com/blog/
Obrigado às duas pelos comentários:-)
ResponderEliminarQue interessante, lindo poema, estou lendo um livro que tem vários e estou gostanbdo bastante, pq nunca fui muito de ler livros assim !
ResponderEliminarObrigado Jéssica, pela visita e comentário.
ResponderEliminarOlá,
ResponderEliminarSua poesia é linda, nos traz boas reflexões sobre as perdas e a relação dos animais com os seus donos. Tem muito nas entrelinhas e lê-las é necessário. Adorei, parabéns!
Beijos!
Obrigado alice pela visita e comentario
ResponderEliminar:)
Uau! Que poema mais incrível....
ResponderEliminarFaz mais post assim.
https://blogdajenny2014.blogspot.com/
Obrigado jenny pelo comentário e visita
ResponderEliminar:)
Olá
ResponderEliminarQue linda história e muito triste, ainda mais para mim que já tenho meu avô muito idoso, mas pelo andar da carruagem ele não será abandonado.
Olá Daniele.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário e visita.
Que poema triste!!! E o mais triste é que ele é muito próximo da realidade hoje em dia :(
ResponderEliminarGrande beijo,
Letícia Franca | Além de 50 Tons
https://almde50tons.wordpress.com/
Obrigado leticia franca pelo comentário
ResponderEliminar:)
Melancolia pura este poema!
ResponderEliminarTristemente belo.
Parabéns!
Obrigado malu pelo comentário
ResponderEliminar:)
Esse poema remete-me a solidão. Tão triste. Tão reflexivo.
ResponderEliminarObrigado July pela visita
ResponderEliminarQue belo e trist poema. Me remeteu a perda dos meus cachorros e a tristeza que cercou o fato.
ResponderEliminarParabéns pelo tocante da mensagem.
https://almde50tons.wordpress.com
Obrigado raissa pela visita e comentário
ResponderEliminar:)
Belo poema, mesmo deixando nosso âmago amargurado, mas ao mesmo tempo nos fazendo refletir. Parabéns!!!
ResponderEliminarObrigado leitura
ResponderEliminar:)