2018/10/06

Com e sem sol

talvez haja o sol,
uns desenhos sujos,
irrelevantes,
morrendo como sombras chinesas
nas paredes eternecidas,
do entardecer,...

com as cidades
a perecerem por trás da frase,
do complemento direto
destes segundos
que matam mais
que debitam,
a nascitura infelicidade
de milhões de anos
num copo de nada,...

e quando só há o breu,
a fútil certeza da desilusão,
fazes-me a mim mais mal,
que bem,...

sem sol


7 comentários:

  1. A banda sonora perfeita para este poema :).

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  2. Belo poema. Profundo e reflexivo. Parabéns!!!

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  3. Parabéns pelo poema! Adorei a relação de luz e sombra que foi colocada. Bem profundo.

    Grande beijo,
    Letícia Franca | Além de 50 Tons
    https://almde50tons.wordpress.com/

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  4. Muito obrigado Letícia, pelo incentivo.
    Beijinhos

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Acha disto que....