as dúvidas,
guardou-as onde nunca pensou que a luz chegasse,
disse a si mesma que teria de abdicar de perguntas,
dizer aos outros que gostaria de uma pele áspera,
onde a espera pudesse encontrar uma morada,
pelo menos provisória,...
ao final de cada hora,
as pessoas que conhecia iriam junto de si,
querer saber o caminho da virtude,
e ela responderia com o desenho do Sol em cores somadas à morte,
anunciando assim o fim do tempo com balizas,...
iria ser a mãe da eternidade,
assim a coragem a deixasse,
e a coerência levasse a melhor sobre o terror
Na memória, há lugares tão medonhos que nenhuma coragem ou coerência permitem visitá-los outra vez.
ResponderEliminarObrigado pelos comentários
ResponderEliminar:)
que belíssimo poema, encantador em sua forma mais simples e ainda, cheio de nuances. Parabéns <3
ResponderEliminarObrigado Raquel, pelo comentário.
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