o amor ainda
mora aqui,
chama-se José
e trabalha à noite
a fabricar sonhos na rua,
lambuza os deves e
os haveres das pessoas,
e chama-as de todas
as declinações do
verbo querer que lhe
cabem nas dobras
da pele,...
veste o brilho gasto,
escondido nas
caixinhas de madeira
mofa e desnecessária
de que se faz o seu envelhecer,...
e para dormir passa o
lavar de pés da
rotina no rosto,
e imagina-se uma
princesa sem reino,
sem Principe,
até sem a frase
mágica da felicidade,
mas com a ilusão de
todos os améns
perdidos juntos
na redenção,...
o amor ainda
mora aqui,
chama-se José e
há-de morrer mulher
mora aqui,
chama-se José
e trabalha à noite
a fabricar sonhos na rua,
lambuza os deves e
os haveres das pessoas,
e chama-as de todas
as declinações do
verbo querer que lhe
cabem nas dobras
da pele,...
veste o brilho gasto,
escondido nas
caixinhas de madeira
mofa e desnecessária
de que se faz o seu envelhecer,...
e para dormir passa o
lavar de pés da
rotina no rosto,
e imagina-se uma
princesa sem reino,
sem Principe,
até sem a frase
mágica da felicidade,
mas com a ilusão de
todos os améns
perdidos juntos
na redenção,...
o amor ainda
mora aqui,
chama-se José e
há-de morrer mulher
O Amor mora em todo o lado e todo ele tem um nome, muito bom, gostei :)
ResponderEliminarObrigado pelo comentário:-)
ResponderEliminarAdorei, Miguel! Está tão bonito. Continue, o Miguel vai longe.
ResponderEliminarBeijinho!
Obrigado beatriz:)
ResponderEliminarBeijo