2018/08/24

Mudança gradual de costumes

...aos poucos acabavam-se as meias verdades,
de mansinho ficava o ar quente entre as coisas,
ressarcido do pranto,
das velhas hesitações da noite quando indeterminada,...

pareciam sempre por resolver os problemas das famílias sem olhos,
que deixavam por pintar os espaços entre o que fica por dizer,
acabando a amanhecerem-se sem sede,
e com música de silêncio para contar,...

eram novos tempos em que a viuvez dos pecados,
usava roupa branca para complementar a dor,
e deixar a morte nas portas entreabertas da solidão


12 comentários:

  1. Excelente...a morte é sempre um mistério pintada de preto aliviada pelo branco deste poema!

    Isabel Bastos Nunes

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  2. Obrigado isabel.
    Grato pela visita e comentário
    :)

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  3. O poderoso chefão trás lições tão incríveis, algumas bem escondidinhas na peculiaridade do filme, outras escrachadas na sua cara. Amei o poema <3

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  4. Olá silvania
    Sim fui eu que fiz
    Obrigado pela visita e comentário
    :)

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  5. Obrigado Pamela pela visita e comentário
    Volte sempre
    :)

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  6. Raquel, poderoso chefão?:)
    Obrigado pelo comentário :)

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  7. Ficou muito bom, parabéns, você escreve muito bem

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  8. Obrigado pela visita e espontânea reação beatriz

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  9. Um excelente texto, gostei bastante. Parabéns.

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  10. Obrigado pelo elaborado e longo comentário, Aline.

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