as minhas mãos
têm o antes,
o depois,
falta-lhes o durante,
antes que de qualquer
outra coisa,
nasça o momento
que regista,
agora e para sempre,
a vontade una e indivísivel,
que do tempo possam
nascer reflexos de amor,
que desesperem antes de inspirarem,....
as minhas mãos podem
suprimir o desejo,
mas por aqui se ficam,...
até um dia renascerem,
no trilho
que de nós ficou
no entardecer
2022/06/01
Junhando a 27 de Janeiro
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Aprendera onde estavam as coisas, O espaço que tinha de ficar entre a mesa e a parede,... Deixar o chão com espaço para respirar, Sentir re...
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A poesia, Colas com cuspo à pele, Há regras que logo se transgridem,... E perdes a virgindade moral se ainda a carregares, Pára o trânsito,...
O importante é o "durante". As mãos só suprimem o desejo físico... temporariamente.
ResponderEliminarO sentido do poema não era esse
Eliminar☺️
É o risco que um autor corre, o leitor recria o texto.
Eliminarclaro, sem dúvida. E ainda bem que isso acontece.
EliminarBello y triste poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarNo muy triste
EliminarGracias por la presencia
Que as mãos estejam sempre no presente e no durante
ResponderEliminar.
Cumprimentos cordiais … um dia feliz
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Este comentário foi removido pelo autor.
EliminarAs vezes elas estão onde não devem:-)
EliminarObrigado pela presença
"Com mãos tudo se faz e se desfaz"... Há um tempo para tudo, mas que sempre proporcionem reflexos de amor!
ResponderEliminarOnly Time, gosto muito. Foi música de fundo do meu primeiro blogue (Partilhas...) no início e durante um(s) bom(s) tempo(s)
☺️
EliminarObrigado pela presença