de um registo muito antigo,
em que o tempo cabia num virar de página
inocente,
um homem de Deus ofereceu-se à solidão,
vestia cores de água,
com o olhar de inocência já morto,
a meio dos desastres do passar indolente
das questões,...
tudo ficou para o decoro dos movimentos
naturais,
o vai-e-vem das notas soltas da temência
a uma razão superior,
não escondiam mais que uma linha solta
de ficção
"um homem de Deus"... "uma linha solta de ficção".
ResponderEliminarObrigado pela presença
EliminarA crença religiosa é um tema de abordagem complexa, difícil de se encontrar um consenso, pluralista, digamos.
ResponderEliminarFalo por mim. Acredito numa força superior à vontade dos homens, não consigo acreditar nas aparições de Fátima. Mas já acredito na imensa Fé que leva tanta gente a falar em milagres.
Acredito em Cristo e no seus dons, já não acredito que sua Mãe o tenha concebido pelo poder do Divino. Se sou herege? Não, não sou. Sou devota, incondicional? Também não.
Não acredito na Igreja, nps homens e mulheres que a constituem, mas também não generalizo. Sou crente à minha maneira.
Por isso, não comungo da ideia de que a 'razão superior' sirva para esconder uma linha solta de ficção.
Ficcional será a crença dos Padres que não respeitam os sagrados laços de humanismo e amor ao próximo, mais até do que os votos de castidade e celibato. É aí que a Igreja católica peca. O direito a constituir família é que deveria ser sagrado.
E agora vou dormir, estou a ficar com os pés gelados, só de ouvir as vidraças tremerem com o vento.
Boa noite.
E espero que tenha dormido bem depiis de uma reflexão tão pessoal
Eliminar🙂
A religiao para mim é um campo mais ou menos definiso. Nao crente mas respeitoso. E consciente de que s condição humana é demasiado fragil para persistir sem crenças na eternidade
Obrigado pela presença
Será que alguém se deve oferecer à solidão?
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Ha quem o faça.
EliminarMas se calhar sem saber
Obrigado pela presença
Haja decoro, mas nunca percebi a temência de Deus. Até que me tornei agnóstico...
ResponderEliminarExcelente poema, num tema de abordagem sempre difícil.
Continuação de boa semana, caro Miguel.
E um Feliz Natal.
Abraço.
Estamos no mesmo 'barco' no que toca a esse assunto, Jaime.
EliminarPenso o mesmo.
Abraço, e feliz Natal também.
Texto tão instigante quanto interessante. Penso que religião é a garrafa, o líquido que ela contém, a regiosidade.
ResponderEliminarBeijinhos, poeta!!
Obrigado pela presença
Eliminar:-)
Um tema muito difícil de se entrar no poema.
ResponderEliminarSurrealismo e cheio de metáforas.
Bem peculiar na sua escrita.
Saúde e paz.
Beijinhos
:)
Obrigado pela presença
ResponderEliminar🙂
Religião é o coração de cada um ,aprendemos cedo(com nossos pais),
ResponderEliminare vamos amadurecendo o entendimento .Ou não.
Sou cristã, creio em Deus.
E, totalmente solidária aos questionamentos que só enriquecem _ sobretudo quando o respeito caminha junto.
Entendo a dificuldade de acreditar no que não vê e a Fé é justamente isso _'a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos'.
Então, durma-se com esse barulho rs
abraços, M
Obrigado pela abertura de espírito
Eliminar😊