foi ali falar
com as montanhas,
roupas periféricas,
coração andrajoso,
sobrepunham-se no áspero,
ao límpido no balbuciar,
de amor,
que parecia ripostar contra
o vento,
que lançava amarras
naquele sítio inóspito,...
não tinha nome,
perdera-o quando o
último fruto lhe tinha saltado do ventre,
estilhaçando os grilhões a este mundo,...
e por isso andou,
ensanguentou os pés outrora
alvos,
e chegou ali,
não mais se pode dizer,
só ouvir,
a Terra a fecundar o
que ali restava de saciedade
2021/12/08
Falar com as montanhas
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)
Falar com as montanhas e com tudo o que vai estando à nossa volta por vezes torna-se uma das opções mais sábias que tomamos.
ResponderEliminarParabéns pelo poema!
Forte abraço!
Cantinho dos Poemas de Criança.
Obrigado Olavo.
EliminarAgradecido pela primeira participação, e leitura.
Abraço:-)
Muito bom de ler.
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Agradeço isa
Eliminar🙂
Poema lírico que muito gostei de ler.
ResponderEliminar.
Saudações natalícias
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Obrigado ricardo
EliminarForte abraço
Quando a Montanha não vai a Maomé, vai Maomé ensanguentar os pés na dura caminhada até à Montanha.
ResponderEliminarGostei da ideia de ouvir o fecundar da Terra.
Boa noite, Miguel! :)
Porventura, eu adorei esse título e vim dar uma espiadinha.
ResponderEliminarGostei muito de tudo que olhei.
Se deixa, vou voltar rs
Claro que deixo, lis
Eliminar😀
Sempre que quiser.
É uma honra
As montanhas têm muito para nos ensinar...
ResponderEliminar