Olho para as mãos de sempre,
com os olhos de todos os dias,
e a pele desfaz-se,
em gomos de laranja apodrecida,
tudo parece falsear o real,
e por mim passeia a invisível dissenção
da estranheza,...
com tudo a saber a refúgio,
e nada mas mesmo nada,
a poder salvar-se da mesma forma
que morreu,
no segundo anterior,...
quase como se falássemos de um documento
secreto,
assinado com nove letras,
que juntas escorregam pela encosta
abaixo,
e só lá longe se significam,
num grito de saudade
Olho para as mãos de sempre... num grito de saudade.
ResponderEliminarBom resumo
EliminarÉ dessas saudades que voltam
ResponderEliminar_ quando já não nos damos conta delas.
O mambo foge a regra e descontrai.
abraço M e boa noite
Saudades de alguém que faria aniversário hoje.
EliminarE já não faz mais
😔