Por aqui, por ali,
Por tanto sítio sempre as mínimas coisas,
Vazam-se olhos à procura de qualquer refúgio a este desvairado destino,
Como se fossemos um canto camoniano que nunca conseguiu sair do lamaçal do atraso,...
Há gente atrasada para os empregos,
Como personagens sem nome,
Sem idade,
Numa vulgaridade aviltante como a velha resolução de estar morto,
Mesmo quando ainda somamos os dias de estar vivos,
Sem que o nosso sangue faça barulho nas veias,...
Sinto-me épico com carimbo de vitral por pintar,
Partem em meu redor patrulhas de silêncio,
A galope,
Em busca de uma triste história enlutada,
Que me permite continuar a escrever sem conseguir parar uma borra de papel manteiga,
Como só e apenas consegui chamar a tudo o que crio e desprezo,...
Agora saio,
A noite pesa e ao longe ouço a palidez romântica e lunar das sombras que vou,
Recortando,
No caminho de escuridão que a noite sempre me dedicou
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