já comecei a dar de mim,
a minha voz condói-se com
vestígios de sangue,
repisado e perfumado em nuvens
sem cor,...
houve um passado,
há um presente sem rosto,
e do futuro inodoro,
sem vestígios para que o descubra,
sobram pequenas notícias de
enlevo pelos resquícios de humanidade,
as coisas que ainda me sobram,
debaixo dos passos de quem
foge da morte
O passado, o presente e o futuro, tudo desconhecido.
ResponderEliminarTrês faces de um mesmo tempo que nos negamos a nós próprios
EliminarObrigado pela presença
Quase não há notícias para além das de "sangue repisado e perfumado".
ResponderEliminarE nem mesmo o futebol escapa à tendência.
Continuemos a fugir da morte, por isso...
Excelente poema, gostei muito.
Continuação de boa semana, caro Miguel.
Abraço.
Obrigado Jaime.
EliminarSempre uma honra contar com a sua presença e ocmentário.
Abraço.
Reconheço no texto carga poética. O homem tem lutado, ao longo dos tempos, por prolongar a vida, mas fugir da morte é desiderato a que a humanidade ainda se não conseguiu furtar.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Obrigado Juvenal.
EliminarEstas reflexões são dolorosas, mas importantes de serem feitas, de quando em vez.
Obrigado pela presença
Vamos deixando pedaços pelos caminhos. Só podemos usufruir do presente e ele não anda auspicioso, nem permite se pense no futuro, embora saibamos que tudo terá fim um dia. Abraço.
ResponderEliminarO segredo da ciência da vida varia, de pessoa para pessoa, de sociedade para sociedade
Eliminar😊
Obrigado pela presença