à volta,
um arroz com bicho,
à volta,
um desatino sem olhos,
tinha pés,
os braços mexiam pouco,
à volta,
desenhava-se um círculo,
e nada se conseguia comer,
ao Leste gritava-se que ela
haveria de vir,
a plenos pulmões,...
à volta,
a Terra estava gretada,
esgravatada,
impossibilitada de inseminar a poeira dos tempos,
à volta,
desenhado a tricotado de chão,
tudo era um escrito sem personagens,
para mim,
à volta,
era uma luz que enfraquecia
a escuridão
À volta da Volta sente-se à Volta que a Vida dá.
ResponderEliminarPoema intrigante, intenso, a pedir reflexão.
.
Uma semana feliz. Cumprimentos
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Obrigado Ricardo.
Eliminar:-)
Agradecido pelo elogio
Na volta, era arroz com gorgulho...talvez!
ResponderEliminar😊
Boa semana, Miguel.
Talvez
Eliminar😊
Fica a consideração do leitor
Boa semana
😊
Confesso que não assimilei o objetivo do poeta, mas gostei do estilo que usou para versar. Abraço.
ResponderEliminarAcho que este foi dos tais que saiu sem qualquer objetivo
EliminarApenas soar bem, ou tentar. Não consegui já percebi
😊
Obrigado pela presença