Eis uma poesia desestruturada,
De unhas limadas,
Dentes gastos,
Sentindo que o amor só se torna esforço se dele bebermos toda a água que nem vemos,
E nos esforçamos com o rendilhado dos fins de tarde sem sol que só suportamos,
Porque assim tem de ser,...
Não há sentido afirmativo em pensar no verso perdido,
Na rima desnecessária,
No querer escrever bonito só porque nos faz dormir à sombra de árvores que,
Já nem vivas são,...
Como último esforço,
Eu respondo a isto que se calhar nem um dilema é,
Com a imagem de um jardim frondoso onde já ninguém vai,
Estive cá há muitos anos,
Sentindo que devia dinheiro aquele sitio,...
Permaneci um pouco nos intervalos das pedras redondas daquele lugar deserto,
E saí acompanhado,
Por mim mesmo consciente de que nada devo à falta de estrutura na escrita
Estar acompanhado é um bem, desde que em paz.
ResponderEliminarSem dúvida
EliminarA companhia só nos melhora
Obrigado pela presença