para sempre,
não gostei de sentir o
tempo enleado
na impossibilidade de
mais um respirar tranquilo,...
olhava em volta,
e excetuando o
infinito como
prosa de todos os dias,
percebia que
aquele seria o
momento das
letras maiúsculas,
dos compromissos
com a razão,
a gnose de não
ter mais nada que o
nada como fator de criação,
e tudo o que de
maravilhosamente
assustador dai
se desprende,...
por isso para
sempre
enredado
naqueles
livros de
maravilha,
das sextilhas
insuficientes,
escritas
com
ênfase
no traço
das reticências,
e usando
o amor
como a evasão
do descontínuo,...
para sempre,
me terás como queiras,
no correr dos
rios eternos da espera
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....