começa em ti o silêncio necessário. As dores que calcinam pela dor que a vida faz, quando passa pé ante pé rumo ao chão sem pedra que é a inovadora repetição de não ter para onde ir. De não ter o que respirar. Somos todos os mesmos quando, voltados para o abismo, procuramos na ponta dos dedos a ponte que já não existe. A rédea que o vento precisa para não nos levar.
Por isso, começa em ti o silêncio necessário. Às vezes querer o longe dentro do côncavo das mãos, é impossível. Bastam dois dedilhares. Duas frases por construir na folha em branco de um final de tarde sem nome
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Tirado daqui
Por isso, começa em ti o silêncio necessário. Às vezes querer o longe dentro do côncavo das mãos, é impossível. Bastam dois dedilhares. Duas frases por construir na folha em branco de um final de tarde sem nome
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