é uma maneira de dizer que tudo
foi diferente,
quando o sol se desfez em pequenos pedaços,
e o dia deixou de obedecer ao racional,...
ela fazia as perguntas que tinha de fazer,
humedecendo os lábios em círculos
com a língua,
quase como se estivesse
a entrar em guerra consigo própria,...
não lhe custou perceber que
tinha de obedecer às frases
feitas da morte,
e que azulava os olhos sempre
que não percebia o que
o mar lhe estava a fazer,
quase como que circunscrevendo
a parte irrisória dos dedos das pessoas,...
deixava tudo de fazer sentido,
já que a terra se engelhava em
pequenos gomos de laranja,
e tudo entorpecidamente se virava
para dentro de si próprio,....
ao final do dia o céu irrompeu
em chamas,
e mais nada houve para ser dito,
para ela a linguagem
tinha acabado
foi diferente,
quando o sol se desfez em pequenos pedaços,
e o dia deixou de obedecer ao racional,...
ela fazia as perguntas que tinha de fazer,
humedecendo os lábios em círculos
com a língua,
quase como se estivesse
a entrar em guerra consigo própria,...
não lhe custou perceber que
tinha de obedecer às frases
feitas da morte,
e que azulava os olhos sempre
que não percebia o que
o mar lhe estava a fazer,
quase como que circunscrevendo
a parte irrisória dos dedos das pessoas,...
deixava tudo de fazer sentido,
já que a terra se engelhava em
pequenos gomos de laranja,
e tudo entorpecidamente se virava
para dentro de si próprio,....
ao final do dia o céu irrompeu
em chamas,
e mais nada houve para ser dito,
para ela a linguagem
tinha acabado
Que lindo! O mundo precisa de mais arte e poesia como esta.
ResponderEliminarObrigado Pri Meyer
ResponderEliminarVolta sempre:-)
Quando a voz cala, quase sempre eh indicativo de que o coração está cheio.
ResponderEliminarBonito poema.
Adorei, você está de parabéns
ResponderEliminarVc tb está de parabéns, Gabby Teen
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