a mentira estava retalhada
por entre a poça de mijo,
um pouco acima,
a caligrafia trêmula
da mulher,
fora de corpo,...
nove números e um léxico
de pentear o tempo,
para lá do bom dia
de todas as noites,
a preferir ser a puta de
um romance mal escrito,
do que o mentiroso de um
momento,...
cheirava a poesia maldita
naquele cubículo,
do lusco-fusco lá
de fora esvoaçavam
os sem rumo,
que tinham na pila a
extensão de qualquer
coisa do elogio,
do vir para casa
todas as noites
para um amor sincero
por entre a poça de mijo,
um pouco acima,
a caligrafia trêmula
da mulher,
fora de corpo,...
nove números e um léxico
de pentear o tempo,
para lá do bom dia
de todas as noites,
a preferir ser a puta de
um romance mal escrito,
do que o mentiroso de um
momento,...
cheirava a poesia maldita
naquele cubículo,
do lusco-fusco lá
de fora esvoaçavam
os sem rumo,
que tinham na pila a
extensão de qualquer
coisa do elogio,
do vir para casa
todas as noites
para um amor sincero
"de fora esvoaçavam
ResponderEliminaros sem rumo"
Muito bom, gostei imenso destas palavras Miguel. Muito bom trabalho mais uma vez. Cativante.
Obrigado André
ResponderEliminarAbraço
:)
Gostei bastante!
ResponderEliminarDicolored Winter
Obrigado Carina, pela visita.
ResponderEliminar:-)