2018/07/16

Poema a meu pai sem corpo

lembro-me dos mais velhos a falarem de quando o conhecimento era um medo,
o tempo em que os livros forçosamente eram segredados,
passados de suspiro em suspiro longe da luz do dia,
podia ser à sombra de uma árvore,
na ilusão de um toque fugidio,...

hoje conhecer é incorpóreo,
não está em lado nenhum,
e a decisão de termos posse de sinapses,
faz-nos raios de luz que chamam a si a liberdade

Sem comentários:

Enviar um comentário

Acha disto que....