2018/07/03

Lisboa, manhã sem osso

do domínio do português que
da minha língua sai,
em acendalha,
restas-te como gramática muda,
o garante de que o irreal,
é o banho que dou a todas as coisas,
ao que me rodeia no entardecer
do inverno que está sempre lá,...

se escrevo é porque o sol manda,
e de todas as coisas a menos presente é
como idealizamos a pele que descamamos,
e o horizonte menos vivo que daí sai,...

no fim de tudo perceber,
se me acordares com o silêncio,
será como me quero deixar ir

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