Agradeço a oportunidade de me deixarem contribuir num projeto tão interessante como o Páginas Partilhadas. A ideia é boa, e em baixo está a contribuição para o próximo mês de junho. O tema é 'Os livros que somos'.
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contentas-te com a frase menos bem conseguida de amor. Daquelas em que o conformismo ganha, e derrota a vontade de conseguir a realização pessoal. Também me lembro de quando disseste que poesia era para fracos de personalidade. Que incentivava o deitar todos os dias com a ideia de que ao menos nunca iremos ter problemas que nos tirem o sossego. No dia em que me disseste que biografias eram deprimentes, lembro-me que comecei a pensar se tinha tomado a atitude certa quando te beijei pela primeira vez à chuva, e tirei como consequência o inevitável compromisso .
Se nos sentíssemos agora imunes um ao outro, dispostos a tentar outras soluções de realização pessoal, não havia livros para definir o que estava ali a acabar. E os livros que somos, acredito eu, definem as expetativas de vida que arranjamos para continuar a querer acordar. Paginados assim, até seremos criaturas nada opacas, capazes do mimetismo com o que a criação foi deixando de fantástico no correr de água de milhões de anos.
Por isso recapitulemos;
Gostas de livros sem começo e fim definidos, e que deixam as pessoas irritadas com a possibilidade de terem de comprar outro para se sentirem menos dececionadas?
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contentas-te com a frase menos bem conseguida de amor. Daquelas em que o conformismo ganha, e derrota a vontade de conseguir a realização pessoal. Também me lembro de quando disseste que poesia era para fracos de personalidade. Que incentivava o deitar todos os dias com a ideia de que ao menos nunca iremos ter problemas que nos tirem o sossego. No dia em que me disseste que biografias eram deprimentes, lembro-me que comecei a pensar se tinha tomado a atitude certa quando te beijei pela primeira vez à chuva, e tirei como consequência o inevitável compromisso .
Se nos sentíssemos agora imunes um ao outro, dispostos a tentar outras soluções de realização pessoal, não havia livros para definir o que estava ali a acabar. E os livros que somos, acredito eu, definem as expetativas de vida que arranjamos para continuar a querer acordar. Paginados assim, até seremos criaturas nada opacas, capazes do mimetismo com o que a criação foi deixando de fantástico no correr de água de milhões de anos.
Por isso recapitulemos;
Gostas de livros sem começo e fim definidos, e que deixam as pessoas irritadas com a possibilidade de terem de comprar outro para se sentirem menos dececionadas?
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Acha disto que....