um dia tive medo das sensações findas de não ter amparo,
lembro-me de ter acordado sem saber das pessoas o azimute,
onde elas vão quando choram,
onde se deixam ir até roçarem no limite do precipício,...
encontraste-me quando aprendi a rasgar as tardes em pedaços de criação,
acho que colei muitos uns aos outros,
e fiz outro de mim que entrou na tua crença do infinito,...
chamavas Deus quando o meu corpo foi,
tantas e tantas vezes,
a única via sacra sem cruz que já conheceste,...
os dias passavam nos bicos dos pombos moribundos,
e o sexo durava o que queríamos sem nunca roçar o infindo,...
até que me ensinaste o medo,
sem que to pedisse a não ser como chave que desmultiplicava uma parede de fumo,
entre um mundo de sombras e o real,
capaz de roçarmentiras pelos entardeceres alimentados a sangue de cada dia,...
arrumados os papéis inaprendiveis desta frase inacabada,
recomecemos no ponto zero do precisar,...
beijas-me?
lembro-me de ter acordado sem saber das pessoas o azimute,
onde elas vão quando choram,
onde se deixam ir até roçarem no limite do precipício,...
encontraste-me quando aprendi a rasgar as tardes em pedaços de criação,
acho que colei muitos uns aos outros,
e fiz outro de mim que entrou na tua crença do infinito,...
chamavas Deus quando o meu corpo foi,
tantas e tantas vezes,
a única via sacra sem cruz que já conheceste,...
os dias passavam nos bicos dos pombos moribundos,
e o sexo durava o que queríamos sem nunca roçar o infindo,...
até que me ensinaste o medo,
sem que to pedisse a não ser como chave que desmultiplicava uma parede de fumo,
entre um mundo de sombras e o real,
capaz de roçarmentiras pelos entardeceres alimentados a sangue de cada dia,...
arrumados os papéis inaprendiveis desta frase inacabada,
recomecemos no ponto zero do precisar,...
beijas-me?
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