.... haverá com certeza formas melhores de contar esta história. Mas só me sinto confiante com esta. Ela já não trabalha aqui. As paredes diziam-no. A porta do estabelecimento, com todos os seus retorcidos ferrugentos de metal, que serviam de ressalto às grossas pingas de chuva deste Inverno tão pouco lisboeta. Quando ela aqui estava, as coisas estavam menos abandonadas. Havia sol por entre as nuvens,...isto pode ser fixação minha, mas sinceramente acredito que sim. As montras tinham sempre flores. Muitas flores, dispostas ao acaso, que enquadravam os cestos de fruta que assim se tornavam um desejo balzaquiano para os clientes, que não paravam de entrar. Hoje, tudo está escuro. Vendem-se bebidas sem marca. Comida ao desalinho, em que ninguém toca. Há quase sempre um exemplar do jornal mais lido da freguesia, mas que pouco se consegue ler devido ao baço dos vidros. Acho mesmo que ela já não trabalha aqui. Desconheço para onde possa ter ido.
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Será que ela alguma vez ali trabalhou?
ResponderEliminarPersonagem ficcional, talvez nao🙂
EliminarEi!
ResponderEliminarEstou passando para ler seu
bem escrito texto e
para desejar um 2022
cheio de ESPERANÇA
e muita inspiração.
Bjins
CatiahoAlc.
Obrigado catiaho
EliminarUm excelente 2022 tb para si, repleto de coisas boas
Gostei do teu texto. Se ela não trabalha mais ali, uma coisa é certa: ela passeou pelo teu pensamento vindo de uma lembrança. A imaginação é dos talentos da alma que nos inspira e alimenta
ResponderEliminarBeijo pra ti
Concordo inteiramente
EliminarMais uma vez
😊
Gosto da prosa.
ResponderEliminarHá sempre algo que nos desperta a escrever. Continua!
O meu problema está aí no que toca à prosa
Eliminar:-)
Não conseguir continuar
E fica a incerteza.
ResponderEliminarOu a certeza calada.
Gostei!
Continuação de boa semana com saúde e harmonia.
Beijinhos
:)
http://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
Obrigado pela presença
Eliminar:-)
Muy bonitas palabras.
ResponderEliminarUn abrazo.
Muchas gracias, Rocio.
EliminarUn abrazo