2022/01/14

Apeteceu-me escrever isto muito rápido para dedicar a quem tem a paciência de me ler 😊

 As vezes que me seguiste,

Pelas vezes em que me perdi na minha própria casa,

Sequioso e desorientado,

Ávido daqueles poemas de Herberto sobre os quais tinha dormido,

Enquanto ansiava ser maior e porventura desalinhado com a ventura de um desmaio,...


Mas a frase solta,

Aquele argumento que escorrega da folha para o nosso colo,

E me dava sempre o sexo possível,

Nos entardeceres que eras capaz de conceder a esta régua,

Fraturada,

Que foi algures no tempo a fechadura de uma casa comum

6 comentários:

  1. Grata.
    E quantos não nos perdemos por vezes na nossa própria casa?...

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  2. Por vezes, também sou acometida por apetites semelhantes, nunca tão poeticamente belos, óbvio, mas sei do que fala o Miguel.
    Fez bem em ter vindo a correr publicar antes que a inspiração se evaporasse, como a água fervente que sai do bico da chaleira...
    Bonita prosa poética. :-)

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  3. Sempre bom te ler M
    melhor ainda quando aas frases escorregam
    e caem no nosso colo.
    sem fraturas !
    abraço e bom fim de semana

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Acha disto que....