As vezes que me seguiste,
Pelas vezes em que me perdi na minha própria casa,
Sequioso e desorientado,
Ávido daqueles poemas de Herberto sobre os quais tinha dormido,
Enquanto ansiava ser maior e porventura desalinhado com a ventura de um desmaio,...
Mas a frase solta,
Aquele argumento que escorrega da folha para o nosso colo,
E me dava sempre o sexo possível,
Nos entardeceres que eras capaz de conceder a esta régua,
Fraturada,
Que foi algures no tempo a fechadura de uma casa comum
Grata.
ResponderEliminarE quantos não nos perdemos por vezes na nossa própria casa?...
🙂Obrigado pela presença
EliminarPor vezes, também sou acometida por apetites semelhantes, nunca tão poeticamente belos, óbvio, mas sei do que fala o Miguel.
ResponderEliminarFez bem em ter vindo a correr publicar antes que a inspiração se evaporasse, como a água fervente que sai do bico da chaleira...
Bonita prosa poética. :-)
Eu esforcei me
Eliminar😀
Sempre bom te ler M
ResponderEliminarmelhor ainda quando aas frases escorregam
e caem no nosso colo.
sem fraturas !
abraço e bom fim de semana
O problema é que nem sempre as frases são leves
Eliminar🙂