do lado de dentro das janelas,
por dentro dos meus limites,
era abrigado da chuva,
da poeira inofensiva da morte translúcida,
que me achava aos poucos,
desfeito em equívocos,
certo da decomposição das minhas dúvidas,...
do lado de fora das janelas,
a inutilidade de um beijo,
sobressaía por entre o desfazer
das tuas ausências,
certo como um filósofo da antiga Grécia,
que se deixava morrer aos poucos
nas Ágoras,
ali me tinha,
do lado de dentro das janelas
Do lado de dentro das janelas acontece tudo o que ninguém sabe do lado de fora das janelas.
ResponderEliminarÉ uma boa possibilidade
Eliminar😊
E tanto se vê do lado de dentro das janelas. Coisas que, do lado de fora, se calhar ninguém imagino que, os seus atos, foram vistos.
ResponderEliminar.
Feliz fim-de-semana.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Excelente análise, Ricardo.
EliminarBom fim de semana.
Abraço.
Do lado de dentro das janelas somos mais nós; do lado de fora é o mundo grande a que tantas vezes não conseguimos chegar...
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
Bom fim de semana também
Eliminar:-)