O homem é esconso,
Insuportável,
Não se contém em dois ou três versos,
Debate-se com frio em plena evasão das reservas energéticas de um país,
Queixa-se de dores nos pulsos,
E nem escrever sabe,...
Derrota, derrota,
Clama o fim dos tempos,
E o dia só agora amanheceu,
O homem flui como a depressão em dia de morte,
Odeia-se,
Parte todos os espelhos da casa,
E pinta o corpo com o sangue que lhe vai restando
Insuportável,
Não se contém em dois ou três versos,
Debate-se com frio em plena evasão das reservas energéticas de um país,
Queixa-se de dores nos pulsos,
E nem escrever sabe,...
Derrota, derrota,
Clama o fim dos tempos,
E o dia só agora amanheceu,
O homem flui como a depressão em dia de morte,
Odeia-se,
Parte todos os espelhos da casa,
E pinta o corpo com o sangue que lhe vai restando
Esses são alguns homens que conhecemos, mas há outros. Gosto deste poema.
ResponderEliminarBoa Noite.
Sem dúvida. Há muitos outros.
EliminarTodos compomos o mosaico que é a raça humana
Obrigado pela presença
Não sou supersticiosa.
ResponderEliminarMas mesmo sem o ser, houve algo de muito profundo neste poema que me tocou. Talvez a ideia macabra de alguém a partir um espelho e a pintar-se com o próprio sangue. Não sei.
Incrível como a poesia pode abrir portas à insanidade que, uns mais, outros menos, mas toda a gente guarda em si, não acha?
Gostei. :)
Acho que sim.
EliminarE é um conceito simplesmente delicioso de trabalhar em poesia. Por isso volto a ele com frequência.
Obrigado pela presença
Olá!
ResponderEliminarNão conhecia o blog.
Gostei do que li e ouvi.
Saudações poéticas!
Obrigado.
EliminarAdoro sempre receber leitores e amigos novos.
Bem vindo
Esse sangue também findará, gota a gota, antes que termine a pintura de seu corpo. Queixas, queixas, queixas... responsabilidade????
ResponderEliminarEu diria mais irresponsabilidade.
EliminarEste pode ser perfeitamente um tipo de homem que se limita a esperar o passar do tempo.
Obrigado de novo
😊