o cardo disse olá,
salta de janelão em janelão,
até que a luz contigo brinque,
e desenhe círculos
sem nome que,
juntos,
formem uma aliança de vontades
concentrada,
desejada por todos,...
e o cardo que siga depois,
para a revolta dos sabores,
fica lá à frente,
onde não espero que ninguém
enlace as mãos em estrela,
de modo a que se percam só
as desilusões,
e a felicidade encastrada nos bancos
sem cor do jardim,
se extraia a tempo,
e dê para a sopa primordial de que
toda a gente fala,
mas ninguém sabe descrever com
as palavras certas,....
vá lá,
espero pelo cardo aqui,
diz-lhe que sou alegre,
mas conformado com
a dor que me faz coxear
enquanto choro
A imaginação para criar não tem limites.
ResponderEliminarBoa Noite.
Pois não.
EliminarAssim a saibamos domar e cultivar
:-)
Obrigado pela presença.
Até pensei que me tivesse enganado no blog...Tão fresco, tão visíveis as palavras que lemos e escrevemos. Uma beleza!
ResponderEliminarAté este cardo poético de vida atribulada, me soou qual rosa perfumada. :)
Adorei tudinho.
Boa noite.
PS- Ontem, prometi voltar e acabei por não vir. Peço desculpa.
:-)
ResponderEliminarFiquei com a ligeira impressão de que considerou o que leu até aqui fastidioso e pouco atraente
:-)
Obrigado pela presença
Engano seu. Fastidioso, jamais.
EliminarAcontece que a esta hora, tardia, já me sinto cansada física e mentalmente, ainda que uns dias mais do que outros. Se houver, como aconteceu hoje, algo que desvie a minha atenção do poema, as ideias perdem a objectividade.
Vou passar a comentar pela manhã, seria injusto da minha parte deixar-lhe uma falsa impressão acerca do que penso da qualidade do seu trabalho poético, que muito respeito e aprecio.
Nada a agradecer.
Até amanhã. :)
Eu sei.
EliminarSó quis introduzir qualquer coisa nesta troca de ideias. Nem sei muito bem o quê:-)
Prezo a sua vinda, e a de todos os que me honram com a sua presença, a este pequeno refúgio que construí.
respondo-lhe agora com o que me acabou de sair mesmo agora. Deve estar no blogue lá para meados de Outubro:-)
com a correção que me deste,
parecia-me ter ficado bem
esta resposta a mim mesmo,
acentuaste a veia inaudita deste narrador,...
quis-me assim mal vestido,
impoluto,
até como que a cheirar
mal das recordações mal resolvidas,
que ostensivamente me circundavam a boca,
dando-me um ar impressionado,
e talvez um pouco frágil,...
respondi-te com várias reticências,
e uma nota de rodapé sob
a forma de uma faca,
de lâmina irregular,
a minha ideia seria que
lesses tudo isto como
uma carta,
não necessariamente de despedida,
mas antes como uma
sucessão de instruções,
inflamadas,
que sabia poderes transformar
numa Divina Comédia dos tempos
inesperados
E é tão bom termos um refúgio onde possamos desabafar tudo o que nos vai na alma. Por saber o que representam os blogues na vida das pessoas, é que procuro respeitar os seus espaços embora goste de expressar o que sinto acerca daquilo que escrevem.
EliminarCaso contrário, não dignificaria quem os escreveu.
Já no meu, infelizmente, deixo-me levar por ímpetos, sobretudo quando me sinto injustiçada. Mas isso já são outros 500. :-)
Agradeço-lhe reconhecida esse apreço que manifesta pela minha modesta opinião e, estes prévios poemas que me/nos deixa, revelam um enorme desejo de abrir o coração e deixar fluir, em belas palavras, os seus anseios mais preciosos.
Obrigada, por isso.
Obrigado pela sua presença, de novo.
EliminarA sério que me sinto realizado em saber que sou lido, e reconhecido:-)
Obrigado
O cardo é perigoso e ninguém deseja ser arranhado em sua felicidade ou em suas lembranças dela. Se a receita dessa sopa fosse fácil de obter a alegria seria mantida sem resquícios de dor. Belo!
ResponderEliminarObrigado.
EliminarQuis que este poema fosse confuso. Mas com algum sentido.
😊
Confesso que ri ao ler que pretendia fazer um poema confuso. Eu o interpretei a partir do cardo, que tem hastes espinhosas.
EliminarSim. Foi a base dele. Mas acho que está aberto a interpretações
ResponderEliminar😊
Obrigado pela presença