o som da voz,
de contornos efetivos
desenhados pela traqueia,
a frase certa no
movimento gasto pelo cansaço,
num mundo de silêncio,
o afago que um murmúrio
só por vezes, consegue dar,...
e ela a repetir
apelos à luxúria,
como se fosse a sua natureza,
fazia-o com palavras
a agarrarem-se à pele,
desvendando nervos,
tendões,...
e rastejava de
ossos à mostra,
aos olhos molares
do desdém de qualquer um,
até chegar à parcela
solta da mudez,
que o mundo tem mas
esconde,....
lá a regeneração
chegava,
sob a forma
de uma flor,
com que desregulava
os cheiros e vícios do corpo,
e tudo recomeçava
de contornos efetivos
desenhados pela traqueia,
a frase certa no
movimento gasto pelo cansaço,
num mundo de silêncio,
o afago que um murmúrio
só por vezes, consegue dar,...
e ela a repetir
apelos à luxúria,
como se fosse a sua natureza,
fazia-o com palavras
a agarrarem-se à pele,
desvendando nervos,
tendões,...
e rastejava de
ossos à mostra,
aos olhos molares
do desdém de qualquer um,
até chegar à parcela
solta da mudez,
que o mundo tem mas
esconde,....
lá a regeneração
chegava,
sob a forma
de uma flor,
com que desregulava
os cheiros e vícios do corpo,
e tudo recomeçava
O corpo, por vezes, a contrariar a vontade mais da inteligência do que dos sentidos. Gostei desse poema que nos confronta.
ResponderEliminarBoa Noite
Obrigado pela presença e apoio
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