tanto hoje como ontem,
amanhã à mesma hora,
depois quando souberes
a relação de ideias,
e uma outra fronte para o mais que vier,...
tanto me faz se houver horas,
minutos desenganados,
segundos até em que
lamento mesmo a morte adiada,
de todo o meu sangue já perdido,...
daqui por pouco tempo,
pressinto que
não haverá mais
que especificações de um arrependimento,
amanhã à mesma hora,
depois quando souberes
a relação de ideias,
e uma outra fronte para o mais que vier,...
tanto me faz se houver horas,
minutos desenganados,
segundos até em que
lamento mesmo a morte adiada,
de todo o meu sangue já perdido,...
daqui por pouco tempo,
pressinto que
não haverá mais
que especificações de um arrependimento,
leucócitos presos na voz rouca,...
tanto mais que o som,
tanto mais que o
grito preso na precisão,
tudo não mora mais onde eu quero,...
na criação infinda de nada
ter para dar,
nem dizer,
nem punir
tanto mais que o som,
tanto mais que o
grito preso na precisão,
tudo não mora mais onde eu quero,...
na criação infinda de nada
ter para dar,
nem dizer,
nem punir
Os arrependimentos só os confessamos a nós próprios. Gostei bastante.
ResponderEliminarObrigado pela presença.
EliminarA mensagem do poema foi mesmo essa.