não haveria nada de novo,
esperava-se talvez que o passado
respondesse com o som,
mas nada acontecia,
a firmeza era a suficiente de um
argumento,
e eles esperavam acomodados,
com medo de nada e de tudo
ao mesmo tempo,...
para que o registo da fatalidade fosse
efetivo,
as inocências de afeto teriam
de ser resolvidas,
as desprezíveis inconsequências
de uma ideologia fratricida,
eliminadas,...
talvez aí pudesse surgir
o belo,
o desejo de um esteta,
a pintura insuficiente
da minha alma,...
antes disso só a previsão,
e a demora
Acho que o passado só responde quando temos a lucidez de lhe fazer perguntas. Um esteta tem, talvez, expectativas reforçadas. Gostei.
ResponderEliminarDepende das pessoas. Há quem abdique da lucidez em tudo na vida, e por isso se veja forçado a deixar tudo no passado.
EliminarObrigado pela presença
:-)
Poesia de primeira água...
ResponderEliminarnão fora o medo do passado, do presente e do futuro, talvez
a nossa visão de optica fosse outra
por vezes somos cegos
outras vezes surdos
e por aí adiante...
muitas vezes subo â escarpa mais alta que encontro
e voo
e é tão bom!
Só quando abro os olhos e deixo de sonhar (com o voo)
é que fico taciturna
então pinto os lábios de vermelho bem forte
amarro o cabelo com um lenço bem berrante
e vou ao sabor de mim ...
Um poema muito bom.
(desculpe fui ao sabor da letra e do voo)
;)
Muito obrigado pela presença e comentário, e elogios claro,..
Eliminar:-)
Até lhe agradeço ir ao sabor do que quiser. A poesia é isso. Liberdade.
Volte quando quiser:-)