Pai,
Lembras-te de mim pai,
eu parava a tua tristeza,
punha a minha mão branca no teu rosto,
adocicava o teu respirar pai,
lembro-me bem,
era o que me dizias,
enquanto me acariciavas
com lentidão ternurenta,
com a tua mão sempre fria,
sentia a tua tristeza como um nódulo
na minha voz,
ela estava lá,
quando baixavas o olhar,
e desenhavas o teu destino no chão
poeirento da nossa sala,...
sentava-me a teus pés,
apalpando mundos de ouro com
o limite do meu desenhar,
pai,
agora volto para casa,
não está lá ninguém,
mas é a minha casa,...
sem ti
Adoro a escolha da foto.
ResponderEliminarNamastê 🙏😊
Sim.
EliminarBastante melhor que o texto
😊
Obrigado pela presença