2020/07/04

Carne e a febre

toma a carne e a febre, 
conjugados com prosápia,
toma verbos que não são,
esconde-os sem anotação, 
resguardados do som, 
do vento que conota o pecado 
com um uivo, 
e um urro de prazer animalesco, 
com a porta das frases sem explicação,.... 

tomando a carne e a febre, 
o manto do que perdeste é agora 
incolor, 
o ar que respiras com o peso 
de todo o pecado do mundo, 
concentrado fica numa 
luz sem fim
 
 

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado pela presença e leitura e comentário Tb, claro
      😊

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  2. Poema profundo que muito gostei de ler
    Elogio o seu bom gosto musical
    .
    Fim de semana de Paz e bem
    Cumprimentos

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    Respostas
    1. Obrigado pela presença e elogio às escolhas musicais Tb
      😊

      Eliminar

Acha disto que....

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