....um velho de cor neutra,
com a pele encrespada e o cabelo
amarelecido do vento nicotinado,
a sombra da companheira de todas
as horas que,
ao desenbainhar da manhã,
um dia,
expirou o sentido adeus e
abriu as portas da solidão,...
o som ronfenho do fado que o tempo
gasta,
dança com o vento que hipnotiza uma
casa de onde a felicidade se esgueirou,
e ficaram as sombras,
retesadas nos estendais da roupa,
no branco da cama por fazer,...
lá fora o sol uiva o chamamento
pela morte,
e um velho de cor neutra,
encostado ao perfil
de cobre dos dias,
que custam a passar
com a pele encrespada e o cabelo
amarelecido do vento nicotinado,
a sombra da companheira de todas
as horas que,
ao desenbainhar da manhã,
um dia,
expirou o sentido adeus e
abriu as portas da solidão,...
o som ronfenho do fado que o tempo
gasta,
dança com o vento que hipnotiza uma
casa de onde a felicidade se esgueirou,
e ficaram as sombras,
retesadas nos estendais da roupa,
no branco da cama por fazer,...
lá fora o sol uiva o chamamento
pela morte,
e um velho de cor neutra,
encostado ao perfil
de cobre dos dias,
que custam a passar
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....