Era um Aznavour compassado. Quase como se estivesse dentro do teu coração, batendo com tudo que em ti me atraía.
Cantava Paris, e ruas a cheirar a vício. A bebida podre. A mulheres incapazes de rendição ao amor. Pus a tua mão em baixo da minha. Sorrimos, sem sequer falar.
O bar fechava, semelhante ao palco desmontado do circo dos moribundos. Quando o ‘Formidable’ se emudeceu, levaste-me para a rua. Caminhámos sem destino, com as paredes daquele sítio sem nome a cair por sobre os nossos corpos,
quase como os lençóis onde te desvirginei, dando-te a primavera que me sussuravas ao ouvido.
À chuva, escrevemos no vento tudo o quanto havia para tornar supérfluo, desnecessário, concedido ao lado negro do mundo.
E tudo acabou quando nos desvanecemos no rio seco das nossas ausências...
Cantava Paris, e ruas a cheirar a vício. A bebida podre. A mulheres incapazes de rendição ao amor. Pus a tua mão em baixo da minha. Sorrimos, sem sequer falar.
O bar fechava, semelhante ao palco desmontado do circo dos moribundos. Quando o ‘Formidable’ se emudeceu, levaste-me para a rua. Caminhámos sem destino, com as paredes daquele sítio sem nome a cair por sobre os nossos corpos,
quase como os lençóis onde te desvirginei, dando-te a primavera que me sussuravas ao ouvido.
À chuva, escrevemos no vento tudo o quanto havia para tornar supérfluo, desnecessário, concedido ao lado negro do mundo.
E tudo acabou quando nos desvanecemos no rio seco das nossas ausências...
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