As coisas mudaram só depois de ela ter chegado. Aliava o facto de passar despercebida quando a chamassem:
Anas existem a cada momento do dia e quase como o tempo vira pedras para se esconder do despercebimento,
à luminosidade de um sorriso que ninguém ainda tinha, aparentemente, sabido dissecar .
Até aí as pessoas nunca se tinham verdadeiramente conhecido. Naquela rua as casas eram transparentes, sem janelas, com portas feitas de papel onde só entravam aos poucos os pares assombrados do descontentamento. E foi ela a fazer voltar ao um, ao entendimento básico das relações humanas. Chovia no dia em que chegou aos limites mutantes daquela terra. Trazia um lenço de várias cores na cabeça, com uma mochila às costas, e galochas brancas que a faziam verdadeiramente parecer a bailarina que nunca antes tinha sido vista por ali.
A princípio brindaram-na com desconfiança. A esperada desconfiança que fazia os que nada nunca tinham tido para fazer, voltar a concentrar-se na simples adoração do recortado da terra, esperando que fosse ela a fazer com que aquela indesejada rutura no conhecido continuo-tempo desaparecesse tão depressa conforme tinha aparecido.
Para se abrigar da virulência inesperada do clima, escolheu qualquer coisa parecida com um templo de adoração . Tinha paredes muito altas, que terminavam para cima em abóbodas antigas, convidando ao refúgio momentâneo das almas.
A chuva parecia não se cansar de despertar o imobilismo da poeira da terra. Pequenos oceanos que escapavam à compreensão do quotidiano, já que vestiam, eles próprios, a forma de continentes maciços de liquidez temporária, iam-se formando e avolumando perante a convidativa voragem momentânea de destruição.
Observou uma velha curvada sobre o seu próprio fim, que tentava sem motivo aparente...
(Fim propositadamente abrupto)
Anas existem a cada momento do dia e quase como o tempo vira pedras para se esconder do despercebimento,
à luminosidade de um sorriso que ninguém ainda tinha, aparentemente, sabido dissecar .
Até aí as pessoas nunca se tinham verdadeiramente conhecido. Naquela rua as casas eram transparentes, sem janelas, com portas feitas de papel onde só entravam aos poucos os pares assombrados do descontentamento. E foi ela a fazer voltar ao um, ao entendimento básico das relações humanas. Chovia no dia em que chegou aos limites mutantes daquela terra. Trazia um lenço de várias cores na cabeça, com uma mochila às costas, e galochas brancas que a faziam verdadeiramente parecer a bailarina que nunca antes tinha sido vista por ali.
A princípio brindaram-na com desconfiança. A esperada desconfiança que fazia os que nada nunca tinham tido para fazer, voltar a concentrar-se na simples adoração do recortado da terra, esperando que fosse ela a fazer com que aquela indesejada rutura no conhecido continuo-tempo desaparecesse tão depressa conforme tinha aparecido.
Para se abrigar da virulência inesperada do clima, escolheu qualquer coisa parecida com um templo de adoração . Tinha paredes muito altas, que terminavam para cima em abóbodas antigas, convidando ao refúgio momentâneo das almas.
A chuva parecia não se cansar de despertar o imobilismo da poeira da terra. Pequenos oceanos que escapavam à compreensão do quotidiano, já que vestiam, eles próprios, a forma de continentes maciços de liquidez temporária, iam-se formando e avolumando perante a convidativa voragem momentânea de destruição.
Observou uma velha curvada sobre o seu próprio fim, que tentava sem motivo aparente...
(Fim propositadamente abrupto)
Eita! Tenho sérios problemas de continuidade! Me corroeu por dentro estar toda atenta ao texto e ele acabar assim..haha
ResponderEliminarAbraços!
DiCa_Mattos/
:)
ResponderEliminarAinda bem
Foi essa a ideia
:)
Obrigado pelo comentario e visita
Nossa, bem diferente!!
ResponderEliminarObrigado pelo comentário
ResponderEliminar:)
Nossa me deixou confusa! As vezes me perdi nas linhas. A minha interpretação foi de desgaste emocional!
ResponderEliminarObrigado Camila
ResponderEliminar:-)
me deixou confusa e curiosa nossa top
ResponderEliminarObrigado blog mulher
ResponderEliminarPela visita e comentário
:)
O texto acabar assim, é bem interessante,
ResponderEliminargostei muito.
Um texto que precisa de várias releituras paea chegarmos ao cerne da questão que você nos traz. Gostei. Fugiu do mais do mesmo.
ResponderEliminarObrigado a ambas pelos comentários e visita
ResponderEliminar:)
Curti muito.
ResponderEliminarA escrita tem um ritmo interessante.
Ao meu ver parece falar sobre desgaste emocional numa relação.
Também parece falar sobre dois estranhos se conhecendo e um futuro incerto.
Bom, foi o que entendi.
Oi pensador.
ResponderEliminarEsteve perto do sentido do texto sim
:)
Obrigado pela visita e comentário