já não sei se sei escrever,
detesto folhas brancas encravadas
em metáforas lavadas,
só para cheirarem bem
deixando o sol por trás
de inseguranças efeminadas,...
isto soa tudo a falso,
querer ter livros para
servir
de incómodos a uma
meretriz,
encravada na garganta,
e que só canta notas
de flauta para retratos
de família,...
se calhar,
mais vale o mundo
ficar como está,
cómodo,
cheio de
logo compros
para saber se é bom
Caro Miguel, tendo aqui chegado por mero acaso, li alguns dos seus poemas, talvez uma dúzia, e fiquei encantado com o talento poético que as suas palavras tão bem revelam.
ResponderEliminarParabéns pela excelência da sua poesia.
Um abraço.
Muito obrigado Jaime.
ResponderEliminarÉ um prazer receber amantes das letras que adoram ler e sentir os mundos que todos os generos literários propiciam as pessoas.
Muito obrigado de novo :)