o Tejo gostava de se meter
pelos olhos dentro,
enquanto ia e vinha,
num desnudamento igual
ao de uma puta a
tirar os três,...
cá em cima,
nos braços de Lisboa,
os desnorteados aos magotes
gostavam do som,
falava com eles e dava-lhes
de beber quase como um padre,...
e os dias passavam assim,
como estores que
abrem e fecham,
deixando nas pessoas só aquelas
pequenas fistulas dos
arrependimentos,
enquanto o Tejo ia e vinha
pelos olhos dentro,
enquanto ia e vinha,
num desnudamento igual
ao de uma puta a
tirar os três,...
cá em cima,
nos braços de Lisboa,
os desnorteados aos magotes
gostavam do som,
falava com eles e dava-lhes
de beber quase como um padre,...
e os dias passavam assim,
como estores que
abrem e fecham,
deixando nas pessoas só aquelas
pequenas fistulas dos
arrependimentos,
enquanto o Tejo ia e vinha
Um poema muito giro :)
ResponderEliminarBeijinhos,
O meu reino da noite
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Obrigado C.
ResponderEliminar:-)