as cores com que se escreve o ser mau,
a vontade de palmilhar todas
as ideias dignas de discussão,
e minimizar danos
com a preferência
pela ignomínia,
e desejo de conflito,
sempre estiveram
estendidas ao sol,...
como a única roupa
de um pobre,
que tem necessariamente
de ser usada e
apertada como várias
segundas peles,...
lembrei-me de juntar
todas as premonições
de conflito redescobertas
com este afã,
e tornar-me eu
próprio mau,
incapaz de lamentar livros
por ler,
beijos por dar,
e até ignorar os
contornos de uma noite
dormida sem som,
sem gosto,
só acompanhada
por abandono,...
para afirmar-me como mau,
só precisei de ter fome,
e assustar a luz com o
meu nazismo impoluto
e resguardado
Goste de ler
ResponderEliminarinteressante poema
Bjs
Kique
Hoje em Caminhos Percorridos - Pitas de 12 anos quando querem ser adultas
Obrigado
ResponderEliminar:)