....mesmo que a morada da razão tenha deixado de
ser os teus lábios,
com as portas abertas para as longas luzes
da indiferença,
as raízes do sonho continuam aqui,
onde recolhi as tuas lágrimas no côncavo
da minha mão envelhecida,
e quis bebê-las para te deixar
gravada nas entranhas,...
sinto como que séculos dentro
de uma garganta a sangrar,
estarei morto,
mas vivo na ponta
húmida da minha vivência,
e como o pulsar da terra para me
manter a respirar,
à espera que ressuscites o contar
dos dias,
e com isso o coração
volte a inventar palavras,
e me traga de volta
aos teus lábios
ser os teus lábios,
com as portas abertas para as longas luzes
da indiferença,
as raízes do sonho continuam aqui,
onde recolhi as tuas lágrimas no côncavo
da minha mão envelhecida,
e quis bebê-las para te deixar
gravada nas entranhas,...
sinto como que séculos dentro
de uma garganta a sangrar,
estarei morto,
mas vivo na ponta
húmida da minha vivência,
e como o pulsar da terra para me
manter a respirar,
à espera que ressuscites o contar
dos dias,
e com isso o coração
volte a inventar palavras,
e me traga de volta
aos teus lábios
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