mangas,
mangas de alpaca,
calças risonhas que abrem o caminho,
vadias que se alinham na parede do trabalho,
risonhas umas,
alienadas outras,
com mangas de Xita sem cor,
que o sol se encarregou de apagar,...
as mangas do juiz,
que as mandou para o Tarrafal,
só porque pesavam de mais para a
'vida de bem',
e no fim,
não havia mais mangas,
porque as vadias deixaram de ser
É uma homenagem às mulheres, a essas mulheres.
ResponderEliminarÉ uma interpretação possível
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Difícil de comentar. Mas ok... vivam as mulheres
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Ainda bem:-)
EliminarQuer dizer que serviu para despertar consciências. A poesia não se faz só para despertar o nosso bem estar e alegria. Também reflete o que a vida tem de mau. Acho eu...
Obrigado Ricardo
Há quem, no trabalho, usasse mangas de alpaca e mulheres vadias na parede... E ainda se usam, mas com a liberdade e democracia já não vai ninguém para o Tarrafal. Nem os Rendeiros...
ResponderEliminarExcelente poema.
Boa semana, caro Miguel.
Abraço.
Ora nem mais, Jaime.
ResponderEliminarViva a liberdade de podermos dizer o que quisermos, respeitando todos:-)
Abraço
A liberdade é uma preciosa conquista!
ResponderEliminarSem dúvida.
EliminarE uma conquista ainda maior mante-la
Nice post I like it
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