2022/02/13

auto das moléculas pobres

acabei de acordar,

a palma da minha mão seca

de inocência,

a boca retocada pela brisa da escuridão,

fazia com que anotasse,

com os flashes do receio do

medo,

o percurso inocente das horas que 

se tinham seguido,...


à fusão molecular da pobreza do

que aprendi a negar,

seguia-se um novo,

e um velho,

e a certeza da previsão possível,

da fome

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