por mais qualquer coisa,
mãos encardidas,
um jornal do dia de sovaco,
em sovaco,
sebo de décadas na gola da única
camisa que o pai deixou,
pé ante pé,
desce-se a rua para saber se
o pão duro de hoje,
terá de ser o mesmo de amanhã e depois,....
há às vezes a percepção que tudo
se erra,
tudo aparece inimaginável,
e não há mais nada certo,
que repetir tudo isto,
ao som do silêncio
Um relato de um período da vida cheio de carências, quem já passou por isso... percebe.
ResponderEliminarÉ uma interpretação
Eliminar😊
Estarei errado ou parece-me que há no texto um certo conformismo, que julgo inaceitável?
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Talvez juvenal.
EliminarO conformismo é das tais inevitabilidades da vida. Sempre temporárias, claro
Abraço
Ainda bem que o escritor é inatingível
ResponderEliminarHá algum engano _a imaginação é evidente
e nada é inimaginável por aqui.
abraço M
Ainda bem
Eliminar:-)
Sempre feliz pela sua presença
E vai-se de repetição em repetição tanta vezes...
ResponderEliminarBoa semana!
Concordo inteiramente
EliminarBoa semana tb