se me quiseram,
com um corpo semi-condutor de tristeza,
e olhos como a lonjura alumiada e
desfeita,
estarei de pés plantados,
com raízes dolorosas que penetram a
Terra como ela merece,
de desdém silencioso e
raiva acondicionada no sangue,...
e sem que saiba ler o que as nuvens
me desenham,
como halo capaz de esmagar
com um torpor o crânio,...
e para que a mudança
venha,
serei a chave,
que abrirá o que restar
deste mundo que de inofensivo,
só tem a cor ocre de sangue
Um poema intenso e bem eletrificado, digo, estruturado...
ResponderEliminarGostei imenso, é excelente.
Bom fim de semana, caro Miguel.
Abraço.
Obrigado Jaime. Sempre feliz pela sua presença e comentários
Eliminar"...e para que a mudança venha, serei a chave, que abrirá o que restar"... Sim, mil vezes sim! Tu o serás , se assim o quiseres. E eu também. Aliás, cada um de nós , o é. Uns tem consciência disso. Outros , não.
ResponderEliminarGostei por demais dessa poesia , Porventura;
Beijos doces
Obrigado pela presença
Eliminar😊