Foi o vício. Nem tanto o deboche. Antes o anafado sentimento de ser tudo, quando os outros nos chamam cenário que esteve perto de acontecer. Foi a perfídia de ser inútil. Coisas mal apessoadas, arraçadas de besta. Ornamentos invisíveis a pentear o desleixo. A falta de atavio dos derrotados das 23h59. As pessoas que nem chegam a ver o dia nascer e morrer em meio segundo. Punha-me em desnível de consciência se aceitasse o que se passou como inevitável. Foi mesmo mau. Mas um mau mais ou menos. Das plenas realizações dos empreendedores, quando lhes tiram a certeza de que o mundo são eles sozinhos. E nunca uma soma deles todos juntos. Mas por menos bom, optei pelo seguro do sentir-me mal.
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