deixa-te estar em apófise,
lembras-me o cartão de
discurso,
num solarengo entardecer de verão,...
serei o político em campanha,
aquela consciência remoída,
que não consegue olhar de frente,
tu as minhas notas,
muleta, sim, apoio
de moral,
final de solidão
apóstata e indefinida,...
termino com devassa,
prestamos acometida
vassalagem ao entardecer,
se nos remetermos
a um silêncio sorridente....
2008/09/12
Campanha eleitoral
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