agencia média palavra
ao pedir o copo todo cheio,
sopram dois laivos de
vento na Pigalle,
e Paris está morta,...
são daquelas septicémias
momentâneas que dão
nos grandes
refúgios de quem cria,...
frugaliza o simples acto de beber,
de oscular o copo que
já serviu à puta,
ao general,
ao nazi sorridente de benfazejo,
que fez de anjo antes de
injectar um diabo na alma,....
espera-se o mundo
e dois degraus de
insipiência de mais um
que pensa na Pigalle,
que ousa desfibrar o próprio
ser e desafiar o mundo
à morte,....
mas e o canto da lamechice,
a Pigalle é de nadar em meninas
que querem casar com a virtude,
de pretos mesmo pretos,
que de branco só têm o amor de
mãe,....
anoitece,
Paris continua morta,
e nunca soube tão mal
deixar-se viver em morte
branda.....
2008/09/28
Pigalle
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Etiquetas
'Depois de almoço'
(9)
'abrir os olhos até ao branco'
(2)
'na terra de'
(2)
Absurdo
(62)
Blog inatingiveis
(4)
Contos
(61)
Dedicatória
(22)
Denúncia
(2)
Dia Mundial da Poesia
(7)
Diálogo
(6)
abstracao
(1)
abstrato
(197)
abstração
(19)
acomodações do dia
(1)
acrescenta um ponto ao conto
(1)
alegria
(2)
alienação
(1)
amargo
(4)
animado
(2)
animais
(4)
aniversário
(11)
antigo
(1)
antiguidade
(1)
análise
(1)
atualidade
(2)
auto
(1)
auto-conhecimento
(4)
autor
(12)
blogue
(10)
breve
(4)
casa
(1)
casal
(1)
coletâneas
(2)
companhia
(1)
conformismo
(3)
conto
(4)
corpo
(5)
crossover
(4)
cruel
(1)
crónica
(1)
curtas
(8)
depressão
(6)
dia da mulher
(1)
diamundialdapoesia
(2)
dias
(1)
dissertar
(11)
divulgação
(1)
do nada
(5)
doença
(1)
escrita criativa
(1)
escritaautomática
(10)
escritores
(12)
escuridão
(2)
pessoa
(6)
pessoal
(33)
pessoas
(13)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Acha disto que....